CUT retoma pressão nacional e anuncia grande marcha em março 12/02/2013
A CUT e outras centrais sindicais estão retomando a pressão contra o governo Dilma e o Congresso Nacional. O objetivo é ver os projetos da classe trabalhadora votados durante o ano, entre os quais o fim do fator previdenciário, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à saúde, a destinação de 10% do PIB à educação, o destravamento do processo de reforma agrária e uma política de valorização dos salários dos aposentados.
Essas reivindicações serão novamente colocadas em pauta na 7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais, a ser realizada no dia 6 de março. A expectativa é levar a Brasília cerca de 40 mil trabalhadores e fazer uma grande manifestação em frente ao Palácio do Planalto. A presidenta Dilma já anunciou que vai receber a pauta e que vai intermediar a participação de uma delegação internacional da classe trabalhadora na reunião da cúpula do G20, em setembro. “Além dos pontos principais, também queremos debater a situação econômica atual, a condução da macroeconomia e os juros altos", disse o metalúrgico e secretário geral da CUT, Sérgio Nobre. Segundo ele, as centrais se preocupam com a entrada de produtos importados, que prejudicam a indústria brasileira e a geração de empregos no país.